Por mais que o homem seja um ser mesquinho,/enquanto a Mãe cantar junto
a um bercinho/cantará a esperança para o mundo! Giuseppe Ghiaroni
Há de se contar quantas coisas na face da Terra podem guardar a sublimidade, o encanto, a infinitude do amor, o mistério e a graça do Criador como a figura da MÃE! Encontramos nela a manifestação angelical, a mensagem de Deus: “Ave Maria cheia de graça, o Senhor esteja convosco”. Não há de se indagar, apenas refletir sobre o fato de Deus ter enviado o Seu filho unigênito, Jesus Cristo, ao mundo para o bem da humanidade. Quis o Pai que Ele fosse gerado e não caído do céu encantado; quis que fosse gerado por uma mulher no seio de uma família. Nem precisava mais para colocar no altar da nossa admiração à figura da Mãe, a que traz a vida.
Como é tão sublime e sagrado o amor que a mãe devota ao filho desde os dias iniciais, que o traz preso ao peito, dando-lhe mais de sua vida até no passar dos anos, sempre presente, com abnegação, às vezes resignação; com alegria ou dor, mas sempre amorável ao extremo. Barbosa Filho em momento de inspiração nos diz “Ser mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra”.
Como é belo, sublime, enternecedor e sagrado, o quadro de uma criança amparada no colo da mãe, com segurança, a vigilância, a ternura no olhar, o tépido abraço na doçura da acolhida no regaço
Resumindo tal encanto com um ditado judaico: “Deus não pode estar em todo lugar e por isso fez as mães”.
O sorriso silencioso de uma mãe
Derramando sobre o seu rebento
Revela a divindade de Maria
Na paz amorável eternizada
A lágrima derramada dos olhos
De uma mãe por seu filho
Revela no altar da vida
A infinitude do amor de Deus
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