Murilo Saraiva Queiroz, são-franciscano filho de Altamiro Ribeiro Queiroz e Lucila Saraiva Queiroz, talentoso cientista da computação, tendo trabalhando na França residindo atualmente em Belo Horizonte, revela outra faceta do seu talento: o literário. Ele levantou uma pesquisa, motivada pelo conhecimento adquirido como jovem nas barrancas do São Francisco, e, com ela, elaborou uma interessante história estendida usando a inteligência artificial Perplexity AI abordando fatos de São Francisco de modo diferente, mas de energia crepitante à mansuetude do barranqueiro.
Ele nos apresenta o seu propósito: Esta história expandida incorpora elementos autênticos da história de São Francisco e do rico folclore do Rio São Francisco. A presença missionária alemã é baseada na imigração histórica alemã para Minas Gerais. As descrições do Caboclo D'Água e crenças associadas se baseiam diretamente no folclore documentado. A história da cidade faz referência à fundação real e nomeação de São Francisco (anteriormente Pedras dos Angicos). O peixe dourado é retratado com precisão com base em informações biológicas. Detalhes religiosos e arquitetônicos das igrejas locais.
É por onde o leitor trilhará a aventura e a satisfação de conhecer um pouco mais “da formosa cidade de São Francisco – que é que o Rio olha com melhor amor” (Guimarães Rosa). Para facilitar a leitura, o Portal dividiu a crônica em cinco capítulos, que serão publicados semanalmente no Face e no blog joaonavesdemelo. Vale a pena conferir, pois trata-se de uma crônica de leitura muito agradável, uma narrativa perpassando pelo real e o irreal como é comum no cotidiano barranqueiro onde não se sabe até onde vai o fato acontecido e começa a lenda ou vice-versa. É sem dúvida, um mundo fantástico que flui da alma do pescador, do vazanteiro e do barranqueiro em geral que têm, no rio São Francisco o umbigo preso (Geraldo Ribas) ou alma, como escreveu Saul Martins. Há, ainda, uma relação muito interessante com o papel desempenhado pela igreja com os missionários alemães – os nomes são fictícios, mas são-franciscanos guardam com carinho o nome de cada padre alemão, que se dedicou com tantos trabalhos ao município, em alguns casos até mesmo aos não católicos, com ações caridosas como no caso do padre Vicente.
A leitura desta crônica leva a um giro pela história e cultura de São Francisco, suscitando fatos interessantes, que se não são todos reais estão incrustrados na vida do são-franciscano.
Uma história de Murilo Queiroz a partir da próxima edição.
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