Foram três dias de notícias assustadoras sobre os problemas hídricos do País, uma visão aterradora do que está acontecendo e pior ainda do que poderá acontecer se nada for feito, com toda seriedade e empenho, pela sociedade e governantes.

Os congressistas (três de São Francisco: João Naves, Zezito e Alda, do CBHSF9), ainda que têm vivido e acompanhado o desenrolar da situação hídrica no Brasil, ficaram extremamente chocados com o que viram: a degradação de quase todos os rios brasileiros; a redução dramaticamente da disponibilidade de água para uso da população; a destruição de solos; o desmatamento e outros danos. Viram assustados como tem sido o avanço de empresários sobre o Cerrado, mata Atlântica, Pantanal e Amazônia. Destroem o país, com beneplácito do governo com a justificativa da necessidade de produzir e exportar produtos para aviar divisas para o país. Mas a que preço? Destroem o cerrado para produzir soja para mandar para o exterior e no rastro de sua operação cresce o deserto e extinguem-se as fontes de água. Destroem montanhas, e com elas parques aquáticos, para exportar minério barato para China e deixam buracos, poluição, destruição e a morte de nascentes de importantes rios. Até a transposição do rio São Francisco, tão combatida como projeto megalomaníaco e sem necessidade, provado que no Nordeste há abundantes recursos hídricos faltando apenas gestão séria, esteve em pauta, pois se sabe, agora, que maiores beneficiados não serão os pobres,


O que se viu no nesse Encontro ainda será objeto de muitas análises para que a gente barranqueira sinta, compreenda e acorde para o grave problema que vai tomando conta do país como uma doença silenciosa, que mata no final.
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