sábado, 6 de janeiro de 2018

PEQUENA CRÔNICA

PINÇANDO FRASES
Do governador Fernando Pimentel, em artigo publicado no jornal Estado de Minas, domingo 31, “Mais Minas Gerais, menos projetos pessoais”, fazendo um balanço dos 3 anos de sua administração. Usou quatro parágrafos para desqualificar o trabalho de seus antecessores: “estamos, a um só tempo, cuidando do presente, preparando o futuro e enfrentando a agenda do século 19 deixada pelos governos anteriores. Em quatro parágrafos falou sobre suas realizações – investimentos externos, reforma de escolas, aquisição de ônibus escolares, energia rural. Fechou o artigo conclamando: “Porque em vez de reclamar nós trabalhamos. A crise só será vencida com o trabalho e apoio de todos, inclusive a oposição que se queira responsável: mais Minas Gerais, menos projetos pessoais”.
No plano nacional o chamamento do governador não encontra respaldo, pois seu partido não apoia o governo federal, pelo contrário obstruiu todos seus projetos, não importando a natureza, como no caso da reforma da Previdência. E tal entusiasmo não encontra respaldo meio ao professorado com vencimentos pagos parceladamente, inclusive o 13º salário.
O advogado e professor Sacho Calmon, no mesmo jornal e data, fez um Raio X dos 18 meses do governo Temer comparando-o com o governo da ex-presidente Dilma.  A diferença é enorme em números comparativos. O articulista, entre outros pontos analisados diz, que no governo Temer houve queda da inflação, da taxa de juros; anota-se o crescimento da produção industrial e produção de grãos; crescimento da exportação e importação, fortalecendo a balança comercial do país; queda no desemprego. Em suma: acontece a reorganização do País.
Então, o que justifica o baixo nível de aprovação do governo Temer? Ou a realidade é falsa (oque se mostra), ou a oposição quer ver o país no buraco (mais fundo do que se encontra).
O ditador norte-coreano Kim Jong-un declarou que “pode enfrentar qualquer ameaça nuclear dos Estados Unidos”, e acrescentou: “O botão nuclear sempre está na minha mesa. Não é chantagem, e sim a realidade.”
Fanfarronice também do outro lado, do presidente Trump, que não deixa por menos e, respondeu: “O líder norte-coreano Kim Jong-un acaba de afirmar que o botão nuclear continua na sua secretária. Alguém daquele regime acabado e esfomeado pode dizer-lhe por favor que também eu tenho um botão nuclear, muito maior e mais poderoso, e que funciona!”.
Se 2017 não deixou saudades, marcado que foi por tantos dissabores, especialmente aqui no Brasil,  2018 pode não trazer tempos melhores com o anunciado e cultivado clima de beligerância entre EUA e Coréia do Norte – não tanto por esta, mas pelo envolvimento que pode acontecer de outras grandes potências em um conflito maior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário