sábado, 18 de agosto de 2018

PEQUENA CRÔNICA

ADEUS A ARETHA FRANKLIN


Encantou-se na quinta-feira 16 a  cantora americana, rainha do soul –  Aretha Franklin. Considerando que ela morreu com 76 anos, muitas pessoas da atualidade não a ouviram cantando e encantando. Ainda assim, já passada a sua fase de mocidade, quando sua voz irradiava dos EEUU ganhando o mundo, ela ainda era uma respeitada diva. No governo do presidente Barack Obama, nos tradicionais recitais na Casa Branca, ela emocionou muitos dos presentes, levando, inclusive, o presidente às lágrimas.
Com Aretha vai uma parte da minha juventude, tempo em que eu passava horas e horas numa radiola rodando um disco compacto 45, com a canção I Say Little Player (que guardo até hoje). Não entendia a letra e sequer pensei em tradução porque interessava-me, apenas, quedar-me extasiado a ouvir aquela doçura de voz.
Assim, no choque do encantamento da Aretha, sinto que quando perdemos uma pessoa que nos é muito cara, perdemos, também um pouco de nossa memória.
Ao receber a triste notícia imaginei Aretha fazendo coro com os anjos no céu, deve ser seu lugar, pois na terra ela encantou corações, semeou alegria e rezou muito, pois quem “quem canta reza duas vezes”.

O QUE DELA REGISTRAM ALGUMAS CELEBRIDADES

Paul  McCartney: “Sua grandeza viverá para sempre”.
Hillay Clinton: “Ela mercê não apenas o nosso respeito, mas nossa gratidão por ter aberto nossos olhos e corações”.
O ex-presidente Barack Obama disse que a cantora ajudou a definir a experiência americana. “Em sua voz, nos podíamos sentir nossa história, toda ela em todos os tons — nosso poder ou nossa dor, nossa escuridão ou clareza, nossos questionamento ou redenção e nosso respeito duramente conquistado. Que a rainha do soul descanse em paz”.

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