sábado, 18 de agosto de 2018

DIA MUNDIAL DO FOLCLORE

22 de agosto, Dia Nacional do Folclore, data oficializada pelo Congresso Nacional Brasileiro em 1965. Em diversas regiões do país o folclore é comemorado durante o mês de agosto, quando são revividos diversos fatos ligados à cultura popular. Em Montes Claros são grandes as festividades que marcam o mês de agosto – religiosas e culturais, uma tradição que vem de longa data e tem repercussão nacional.
Em São Francisco, nos últimos anos, a comemoração tem passado quase que em branco. Tempos idos a Ong Preservar realizava um grande festival complementando uma atividade comemorada no mês de maio – o Sarau da Cultura. Em agosto vinha a grande festa com desfile pelas avenidas da cidade e uma grande concentração na Praça Centenário, quando eram apresentadas diversas manifestações de nossa cultura: boi-de-reis, reis do cacete, danças de roda, ternos de folia e muita cantarolia. A Ong Cultuarte também teve uma brilhante fase na promoção de nossa cultura, em especial no mês de agosto. Mas tudo é coisa do passado, infelizmente.
Para não passar totalmente em branco,  a Ong Preservar está promovendo o XVI Encontro das Raízes São-Franciscanas, no dia 25 de agosto, no Centro Cultural Católico com apresentações culturais.

REVERÊNCIA

Sabemos que uma das maiores riquezas de São Francisco é o seu folclore, que se manifesta nas danças, canto, artesanato, mitos e lendas; no trabalho de curandeiros e parteiras.
Não podemos deixar de lembrar personalidades que ficaram consagradas em sua arte e que levaram o nome de São Francisco a plagas tão distantes: Mestre Minervino e Nego de Venância, artesãos consagrados na fabricação de viola e rabeca; Joaquim Goiabeira, artista na fabricação de caixas para foliões; Das Neves e as poteiras e dançadeiras de roda de Buriti do Meio;  Maria Inês e suas dançadeiras de roda do povoado do Mocambo. Adão Barbeiro, o mestre dos foliões, excelência na dança do lundu e do quatro.
Soma-se a eles gente viva como Messias e seu boi-de-reis; Zé Pincel construtor de barcos; Luz Neto, o artesão das miniaturas; Zinho e suas carrancas;  Irmãos Correia à frente de um belo terno de Folia; Walfrido e sua mulher, com o terno de folia da Aparecida; Gino no Retiro que a cada no, com seu filho, vereador Adão, leva uma carrada de foliões para participar do tradicional festival de violeiros de Brasília-DF.

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