sábado, 11 de agosto de 2018

PEQUENA CRÔNICA

EU TENHO UM SONHO

Evocar o ideal do pacifista Martin Luther King é bem apropriado nos atuais tempos vividos em nossa querida nação – “I Have a Dream”.  Mas fica nisso para não chegar ao seu trágico fim, embora, aqui, morramos no dia a dia diante da esbórnia que tomou conta da Pátria em quase todos os setores, até parece que vivemos um pesadelo, personagens de um filme de terror.
Em sua fala o jornalista Carlos, quando de sua passagem por São Francisco, abordou com muita propriedade diversos temas, todos importantes. Tomo um deles para uma reflexão: a segurança.
O crime chegou a um estágio de espantosa banalização no Brasil. É terrivelmente amedrontador conhecer que bandidos estão matando pessoas inocentes por puro prazer, bestialidade, insanidade, por causa de um celular. Tantas famílias desfeitas, quanta dor tomando corações de mães, filhos, esposas ou esposos, quando perdem um ente querido por nada, nadinha mesmo. Alastrou-se a matança no país.
Como reage o governo – os três poderes? Não reagem, vivem distantes da realidade ou contemporizam na falsa ilusão dos direitos humanos que só contemplam os que matam ou comentem crimes contra terceiros, uns, e outros contra  a Pátria. Leis frouxas que mais favorecem os malfeitores que o cidadão honesto. Um absurdo ver um criminoso condenado a 85 anos de prisão ser solto tendo cumprido apenas 6 anos? Para que uma condenação maior se ela jamais será cumprida? A sanção não assusta, não intimida o malfeitores. E não é só pelo crime comum. Tem aqueles que lesam a Pátria, solapam os dinheiro público e estão todos fagueiros em casa, em regime domiciliar, em que não pode sair à noite, viajar, e coisas e tais – mas o fazem. Nem um legislador cuida de uma reforma mais ampla e severa das leis que possam conter tão devastadora ação dos bandidos que tomam conta do país.
Saindo do Legislativo, chegam-se ao judiciário e, aí, despenca-se a esperança, quando se depara com ministros lenientes com criminosos de colarinho branco. Estamos perdidos, sem rumo, sem a quem apelar, mais ainda quando assistimos a estrangeiros “metendo a colher de pau” em assuntos nossos em relação a políticos presos por corrupção e, por incrível que pareça, até religiosos estão a soldo de políticos  bandidos.
Puxa vida! Onde vamos parar? Adeus país do futebol mágico, do vôlei encantador, do automobilismo campeão e tantas outras modalidades esportivas.
Assim, só me resta ter um sonho:  de um dia poder viver no nosso sonhado país, no cantado Brasil, país do futuro – que não chega e cada vez mais se afasta de nós.

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