segunda-feira, 14 de agosto de 2017

CAIO MARTINS, RETRATO DE UM BRASIL DE HOJE


                                                                                                                      II - parte


Panorâmica da Vila Conceição (Escola Caio Martins do Urucuia)

A Bandeira do Carinhanha, depois de longa jornada cortando quase 2/3 do território mineiro, chegou às matas da Fazenda Bonsucesso, às margens do majestoso rio Carinhanha, divisa de Minas Gerais com a Bahia. Uma epopeia.

No dia 20 de setembro de 1953 aconteceu a instalação do Núcleo Colonial do Carinhanha, com missa celebrada pelo bispo diocesano de Montes Claros, dom Luís Vitor Sartori, com a presença do Cel Almeida, prefeitos municipais de Manga e Januária, alunos da Escola Normal de Januária, sargento Edson do Vale (primeiro coordenador do Núcleo).

Em sua oração, dom Luís Sartori afirmou, num transporte de emoção, “que aquela árvore, a cuja sombra acabava de rezar o Santo Sacrifício da Missa, representava a catedral de seus sonhos, pois sob ela assistia à realização de um dos ideais mais elevados da humanidade, qual seja o da distribuição pródiga e desinteressada do bem”.

Terminada a inauguração, os bandeirantes se entregarem à construção da primeira casa do núcleo, o seu próprio lar.

SÃO FRANCISCO E JANUÁRIA


Em 1956 a Escola Caio Martins foi plantada nos municípios de São Francisco e Januária com um projeto educacional e social avançado para a época: formação de jovens líderes rurais. Os jovens alunos, oriundos do meio rural, permaneciam durante dois anos na escola cursando as 3ª e 4ª séries do primário e aprendendo ofícios que lhes seriam de grande utilidade em suas localidades de origem: construções rurais, carpintaria-marcenaria, olaria, noções agrícolas com novas técnicas, corte-costura, bordado, culinária; enriquecimento artístico enfatizando a cultura popular (folclore).


Esses dois Centros de Treinamento tiveram uma trajetória da maior importância para a região – não apenas nos dois municípios onde foram implantadas. Milhares de jovens formados foram servir à região, ao Estado e ao país como cidadãos com de seus deveres para com a Pátria. Em suas comunidades passaram a exercer, de mediato, várias posições na sociedade, como professores e modificadores do meio. Ao longo do tempo, coleciona-se profissões alcançadas como advogados, engenheiros, médicos, enfermeiros, professores e no mundo político – prefeitos e vereadores. Um detalhe: todos devotam um extremado amor pela a instituição, têm orgulho em se dizerem caiomartinianos.


Vivenda de alunos do Curso Normal
de Esmeraldas no Núcleo Colonial
 do Carinhanha – trabalho de apoio
Coral de São Francisco recebido 
pelo governador Israel Pinheiro

Primeiro coral da Escola Caio
 Martins de São Francisco
Coral Caio Martins
S.F. em Esmeraldas
Primeira casa / Lar construída
na Escola do Urucuia
Aspecto da Vila Conceição –
 Escola Caio Martins do Urucuia

O mesmo coral com Cel José Ortiga 
no gabinete do governador
Prédio da Escola em Buritizeiro




Escola Caio Martins – Januária





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