II - parte
Panorâmica da Vila Conceição (Escola
Caio Martins do Urucuia)
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A Bandeira do Carinhanha, depois
de longa jornada cortando quase 2/3 do território mineiro, chegou às matas da
Fazenda Bonsucesso, às margens do majestoso rio Carinhanha, divisa de Minas
Gerais com a Bahia. Uma epopeia.
No dia 20 de setembro de 1953
aconteceu a instalação do Núcleo Colonial do Carinhanha, com missa celebrada
pelo bispo diocesano de Montes Claros, dom Luís Vitor Sartori, com a presença
do Cel Almeida, prefeitos municipais de Manga e Januária, alunos da Escola Normal de
Januária, sargento Edson do Vale (primeiro coordenador do Núcleo).
Em sua oração, dom Luís Sartori
afirmou, num transporte de emoção, “que aquela árvore, a cuja sombra acabava de
rezar o Santo Sacrifício da Missa, representava a catedral de seus sonhos, pois
sob ela assistia à realização de um dos ideais mais elevados da humanidade,
qual seja o da distribuição pródiga e desinteressada do bem”.
Terminada a inauguração, os
bandeirantes se entregarem à construção da primeira casa do núcleo, o seu
próprio lar.
SÃO FRANCISCO E JANUÁRIA
Em 1956 a Escola Caio Martins foi
plantada nos municípios de São Francisco e Januária com um projeto educacional
e social avançado para a época: formação de jovens líderes rurais. Os jovens
alunos, oriundos do meio rural, permaneciam durante dois anos na escola
cursando as 3ª e 4ª séries do primário e aprendendo ofícios que lhes seriam de
grande utilidade em suas localidades de origem: construções rurais,
carpintaria-marcenaria, olaria, noções agrícolas com novas técnicas,
corte-costura, bordado, culinária; enriquecimento artístico enfatizando a
cultura popular (folclore).
Esses dois Centros de Treinamento
tiveram uma trajetória da maior importância para a região – não apenas nos dois
municípios onde foram implantadas. Milhares de jovens formados foram servir à
região, ao Estado e ao país como cidadãos com de seus deveres para com a
Pátria. Em suas comunidades passaram a exercer, de mediato, várias posições na
sociedade, como professores e modificadores do meio. Ao longo do tempo,
coleciona-se profissões alcançadas
como advogados, engenheiros, médicos, enfermeiros, professores e no mundo
político – prefeitos e vereadores. Um detalhe: todos devotam um extremado amor
pela a instituição, têm orgulho em se dizerem caiomartinianos.
Vivenda de alunos do Curso Normal de Esmeraldas no Núcleo Colonial do Carinhanha – trabalho de apoio |
Coral de São Francisco recebido
pelo governador Israel Pinheiro
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Coral Caio Martins S.F. em Esmeraldas |
Primeira casa / Lar construída na Escola do Urucuia |
Aspecto da Vila Conceição – Escola Caio Martins do Urucuia |
O mesmo coral com Cel José Ortiga
no gabinete do governador
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Prédio da Escola em Buritizeiro |
Escola Caio Martins – Januária |
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