sábado, 25 de janeiro de 2025

COPASA EM DOIS MOMENTOS



 Os moradores de São Francisco, em eras anteriores à implantação do serviço da Copasa na captação, tratamento e distribuição de água, têm como aquilatar  dois tempos desta empresa no município – o antes e o atual. No antes a captação da água do rio e distribuição para alguns setores da cidade, eram feitas pelo DNOCS. Muito precária, com tubulação ocasionalmente dando problemas, interrompendo a distribuição da água e, o pior, sem tratamento. Na época das cheias do rio, a água que chegava (quando chegava) aos lares era o puro barro. Chegou a Copasa e tudo mudou. Um eficiente trabalho de captação e distribuição de água de qualidade em qualquer tempo. São Francisco tem, no caso, um sistema de ponta na captação, tratamento e distribuição de água em toda a cidade.

Outra prestação de serviço da Copasa está aquém:  a captação e tratamento de esgoto doméstico, com três problemas consideráveis. O primeiro, o valor da taxa de captação, quase equivalente ao valor da água o que dificulta o acesso a ele por pessoas de baixa renda. Segundo: o sistema de tratamento do esgoto, arcaico e inferior ao de cidades vizinhas, caso já debatido exaustivamente na Câmara Municipal sem qualquer resultado. Terceiro: as valetas abertas para ligação de esgoto, o que ocorre, em certas ocasiões, até mesmo em trechos de pavimentação asfáltica recente, fato que suscita comentários da população: “concluido o asfalto, pode esperar que a Copasa chega”. Então, em vias públicas da cidade, onde a Copasa operou, vê-se vestígio de sua atuação: os buracos, recapeamento mal feito do asfalto.

Por fim, dois pontos negativos que requerem urgentes providências – por parte da Copasa e da Prefeitura como agente fiscalizador. Um: a demora de concluir certas intervenções nas redes – de água ou esgoto nas ruas da cidade. Um caso recente se verifica na avenida Brasiliano Braz onde, há mais de um mês, um cavalete com uma observação: “Estamos trabalhando para você”. Tanto tempo decorrido sem concluir o serviço  que já cresce o mato no entulho acumulado. Outro: o escapamento de água de esgoto, também na avenida Brasiliano Braz. Um caso grave que incorre em prejuízo da saúde dos moradores, incômodo do mal cheiro e causa de acidentes como recentemente ocorrido com uma professora, que escorrendo no lodo à entrada de sua residência, caiu e fraturou o braço. Em certos países o fato geraria ação indenizatória. 

No primeiro caso, parabéns para a Copasa e seus eficientes servidores. No segundo, um alerta para a mesma empresa e a Prefeitura: providências devem ser tomadas, estamos no século XXI. 

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