QUADRILHAS: Comum e famosas eram as quadrilhas na cidade. Com o tempo o folguedo foi perdendo espaço ou o atrativo. A mais famosa e frequentada era a da Escola Caio Martins, sucedendo a tradição da festa do Campo de Sementes. Depois vinham as festas nas escolas também com animadas e divertidas quadrilhas. Os bairros tinham igualmente seus grupos famosos. Quando da promoção do São João na Praça chegou-se a realizar um festival de quadrilhas com acirrada competição de diversos grupos. Ultimamente o festival vem sendo realizado no Parque de Exposições com a participação até mesmo de grupos de cidades vizinhas. Um espetáculo de rara beleza que, neste ano, por circunstâncias deveras enfrentadas pelo governo municipal não foi realizado.
SÃO JOÃO: LEVANTAMENTO DE MASTRO
Era trivial, nas comunidades do Angical e Tabocal o levantamento do mastro de São João, festa que reúne moradores dos povoados e arredores. Assim corria no Angical: no início da noite é chamado o Terno de Folia: José Carlos, sanfona; Antônio Carlos, pandeiro; Marinho, zabumba; Juarez, triângulo; Geraldo e Tavim, violões; e, na frente, todo cerimonioso, levantando e girando a bandeira de São João, Manoel (Dete). A folia puxa os versos, Dete mostra altaneiro a bandeira, com os braços erguidos, rodopiando o corpo:
“São João se bem soubesse
que hoje era o seu dia
descia do céu à terra
com prazer e alegria”.
Atrás, o coro formado por mulheres repetia:
“Descia do céu à terra
com prazer e alegria
somente dando louvores
nos festejos do seu dia”.
São João Batista – além da própria Virgem Maria – é o único santo cujo nascimento (24 de junho) se comemora na Liturgia Católica. O ícone que o representa mostra a imagem de uma criança segurando um cordeiro e uma cruz com uma flâmula. Significa o martírio e o anúncio de Jesus como Salvador. Na flâmula, a inscrição: “Ecce Agnus Dei” (Eis o Cordeiro de Deus).
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