quinta-feira, 29 de março de 2018

PEQUENA CRÔNICA

VIVO OU MORTO

Não é título de filme de faroeste, mas pode se dizer que um “tantão” de gente está por aí em busca de um celular vivo (que funcione pela operadora Vivo) e, quando o encontra, ele está morto.
Numa esquina ou noutra; em casa ou em escritórios, quando se pretende uma ligação telefônica pelo moderno sistema de telefonia móvel se for pela operadora Vivo dá-se início a um verdadeiro martírio, exercício de paciência e à locomoção desesperada à procura de um ponto em que o sinal permita, mais ou menos, dar curso a um diálogo. Tem gente valendo-se de estratagemas, ou seja, falar curto, não render a conversa. Nem sempre funciona. Vêm, depois, os impropérios, veementes reclamações que se perdem no etéreo sem encontrar as ondas que conduzem os sinais da“enferma”.
Quem pode, apela e volta ao velho telefone fixo e, incrível, apesar de ser um sistema dito como obsoleto, passado, está funcionando bem melhor, com ele é possível estabelecer uma comunicação.
Agora, quando chega a fatura é pagar e pagar, sem choro ou diálogos, sob pena de se ver enredado em interrupção da linha (que não vai fazer diferença alguma) ou a processo judicial (que no caso faz diferença).
No Brasil em que vivemos atualmente é assim mesmo. Grande parte do povo trabalha e carrega o país. Uma casta especial se locupleta escandalosamente, sem qualquer pudor, do produto gerado pelo esforço dos que trabalham.
O povo, de repente, cansa-se e dá sinais de insatisfação, o que pode ser o germe de uma revolta maior e mais contundente. A história da humanidade, desde as priscas eras, registra episódios que derrubaram o poder (reis, governantes, ditadores…) e, de ribimba as classes dominantes e as garças vaqueiras. Pão e circo sempre acaba mal.
Quanto à Vivo/defunto, surgiu um movimento na cidade abrindo uma janela em busca de soluções e em defesa do consumidor. Foi uma iniciativa do jovem Éric Figueiredo com apoio do delegado Emmanuel.

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