São Francisco ainda não tem uma política pública direcionada à valorização do patrimônio histórico. Basta dizer que o município tem tombado apenas o Cruzeirinho da frente da Matriz São José. No mais, apenas a lei que criou o perímetro urbano histórico, a área compreendida entre as avenidas Presidente Dutra (orla do rio), Brasiliano Braz; Dom Pedro de Alcântara e Odorico Mesquita. Garante-se, em tese, a conservação de prédios históricos, mas não rende ICM cultural para o município porque não foram tombados pelo IEPHA.
É possível que não se adianta muito nas providências para o tombamento de bens materiais e imateriais e na exploração do turismo porque na população do município não se vislumbra  interesse para o aspecto cultural e histórico. É uma pena, pois para o município tal exploração poderia render muitos recursos através do ICM Cultural e do incentivo ao turismo. É o que se vê em tantos municípios de Minas. Agora mesmo alcançou grande repercussão a reforma da Basílica de Bom Jesus de Congonhas cuja construção foi iniciada no ano de  1757.
Foi um acontecimento e tanto a reabertura da igreja depois da restauração, tanto para os moradores da cidade quanto para turistas.
O início da construção dessa catedral aconteceu 20 anos da criação da cidade de São Francisco, cujo marco histórico que resta, da mesma data, é a igreja São Félix.
Em Espírito Santo do Pinhal, em recente visita, uma caravana de são-franciscanos, deparou-se com belíssimos casarões, verdadeiros palácios da época dos barões (destaque para o Palácio do Café). Um destaque especial, das antigas edificações, anota-se o prédio que hoje abriga o Grupo Escolar Dr. Almeida Vergueiro fundado em 1847 – 30 anos antes da criação da cidade de São Francisco. Na comemoração do centenário da escola, esteve presente o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra.
É admirável como o povo de Espírito Santo do Pinhal conserva e valoriza o seu patrimônio histórico cultural. Em primeiro momento podemos nos deter diante da beleza e imponência dos prédios, que resistem ao tempo; segundo por sentir que suas paredes guardam período da história de um povo – desde o germinar de uma civilização aos dias atuais.   O casario conta a história de um povo. Uma simples casa, onde foi criada uma família, tem sua história, seu fascínio e o apego sentimental das pessoas nela criada.