O questionamento às duas empresas foi feito apenas pelos vereadores Arlen Kexedé e vereadora Gessica e por Ana Rodrigues e Altamir. Levantaram problemas que são muito graves, sérios e de difícil solução para contemplar ou satisfazer todos. Naturalmente faltou uma manifestação maior e mais contundente por parte dos usuários, levando seus problemas e oferecendo soluções. Contudo, a iniciativa primária teve seu mérito, pois mostrou os dois lados do problema e a origem de tantos conflitos. O vereador Arlen e a vereador Gessica representaram a fala dos usuários com informações prestadas por Ana e Altamir. Por outro lado, os empresários demonstraram suas razões. Alguns pontos de conflito foram resolvidos, em parte, como a rapidez de embarque e partida das lanchas; o embarque de caminhões com combustíveis, com a sugestão de fixar os horários embarque exclusivo. Entra aqui a Câmara Municipal visando legalizar a medida como força de lei. O caso das exclusividades merece, de fato, uma análise mais apurada, pois a benesse pode ser razoável, mas a conta quem paga é o empresário. É preciso ter um critério mais apurado com identificação legal das prioridades. Caso sério e que sempre foi preocupante é o dos banheiros públicos. É assunto para a Câmara debater com o prefeito municipal, pois é muito sério considerando o imenso constrangimento de mulheres sem um local com privacidade no caso das necessidades fisiológicas – os homens se valem do mato. Mais fácil, porém da mesma importância, é o controle da poeira no porto e nas vias de acesso com o uso de irrigação com caminhão pipa.
A audiência teve sua importância. Demonstrou a preocupação da Câmara Municipal e o espírito cooperativo dos empresários. Esqueceram-se, contudo, para dar termos ao maior dos problemas, de convidar São Pedro convencendo-O a abrir as portas do céu para que caia abundante chuva. E que haja esforço comum, de governantes e comunidade, para socorrer o São Francisco, a cada ano mais assoreado e carente de água.
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