sábado, 19 de abril de 2025

TIRADENTES UM EXEMPLO VIVO

  “Se todos quisermos poderíamos fazer do Brasil uma grande nação”. Augusto de Lima Júnior.



21 de abril uma data que até pouco tempo era reverenciada pelos brasileiros com fervor cívico, especialmente nas escolas. Dias atuais pouco se dá a ela e muito menos sabe-se sobre Tiradentes. O fato leva a estabelecer um paralelo com o que escreveu Vicente Licínio Cardoso: “Rio São Francisco um rio sem história”. No andar da carruagem não vai longe o tempo em que o Brasil será um país sem história. É muito grave, pois refletindo sobre a vida, o pensamento, as ações de Tiradentes e o comportamento do poder à época, chega-se à atual situação, onde se vê que uma nova derrama está a fervilhar diante de um setor da população que está supitando.

21 de abril de 1792 guarda a marca da tirania no cerceamento à liberdade do cidadão. Tiradentes foi levado à forca, mas há de se pensar que enforcados foram seus algozes no panteão da história. Ora, “Tiradentes não morreu, a ideia vive. Tiradentes é a encarnação do pensamento d´um povo, e os povos são imortais”, escreveu Jorge Lasmar membro da Academia Mineira Maçônica de Letras. 

Atendo-se a Tiradentes, o personagem, tem-se que “nenhum país ostenta, nos alicerces da sua liberdade, troféu mais digno e mais trágico que ostenta o Brasil: o corpo, a honra e o sangue de um filho que morreu para que sua Pátria fosse livre” em citação de José Álvares Maciel. Tiradentes foi preso e condenado a morrer na forca por abraçar um ideal defendido pelos iluministas que entendiam que a revolução não era crime exatamente porque se propunham a restaurar as liberdades primitivas que se haviam retirado ao homem pela deturpação progressista do seu estado natural.

A história de cada povo tem seus heróis. Estes homens singulares não alcançam o qualificativo por acaso ou pelo esforço de terceiros, muito menos através de propaganda oficial. Com Tiradentes de certa forma, aconteceu o contrário. A história oficial tentou denegri-lo, diminui-lo, ao mínimo da classificação, louco e insensato, como impingiu o historiador mineiro, da época, Joaquim Noberto da Silva prestando um serviço que é tão atual na quadra que vive atualmente o país com setores da imprensa nacional distorcida e distorcida na propagação das notícias políticas.

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