XV - Parte
CTJR DE JANUÁRIA
O Centro de Treinamento de Jovens Líderes Rurais de Januária (hoje Centro Educacional da Fucam), tem a alma de ElzitaGasparino. Ao tempo do CTJLR de São Francisco, que à época eu dirigia, Elzita atravessou um período com novos rumos na instituição, o que aconteceu no período inaugurado pela Revolução Militar. As Escolas passaram a ser administradas pela PMMG. Um oficial (coronel) foi investido na presidência do Conselho (ou comando) e vários oficiais ocuparam postos da antiga diretoria. De boa lembrança, pela identificação com a obra e serviços prestados, ficaram guardados o coronel Saul Martins e major Edson Olímpio, presidentes; coronel Doro e capitão Joaquim, como tesoureiros. Nas unidades de Esmeraldas, um capitão; em Buritizeiro, um tenente; Urucuia e Carinhanha, sargentos. Januária e São Francisco não sofreu nenhuma alternância. Eu e Elzita atravessamos todo o período em que a escola foi dirigida pela PMMG. Deve-se registrar que houve muito progresso, muito melhoria na estrutura física, principalmente no período em que estiveram no Comando Geral o Cel. José Geraldo e coronel José Ortiga.
Elzita era mais que uma diretora – era mestra dedicada, mãe zelosa e muito eficiente. Amava a escola, a ela dedicava-se em tempo integral, fazendo dela a sua própria vida. Como diretor do CTJLR de São Francisco e, depois, como diretor de Centros e Núcleos e de Produção, tive várias oportunidades de visitar a escola de Elzita e o fazia com enorme prazer e alegria, pois sentia vindo dela muita luz, muito entusiasmo e idealismo.
Elzita construiu aquela escola quase que à sua imagem, estilo e muita distinção – o que se observava quando recebia visita na distribuição dos aposentos no lar.
Depois de Elzita o CTJLR, entrou no novo período das Escolas – Fundação Educacional Caio Martins. Elzita deu lugar a um casal que fizera notável trabalho no Núcleo do Carinha: Geraldo e Landinha. Com desprendimento, muito dinamismo, dedicação e olhando o futuro, Geraldo avançou no tempo e deu nova roupagem à unidade. Fez uma ótima parceria com o bispo diocesano, dom Anselmo, conseguindo recursos para edificar prédios que serviriam à unidade e à comunidade. Construiu e fez funcionar, uma bela padaria. Foi muito importante a amizade dele com o bispo.
Tive a oportunidade de elaborar e implantar projetos agrícolas com o Geraldo na unidade, inclusive resolvendo problemas hídricos em face de terceiros.
Tenho boas recordações do CTJLR de Januária, antes e depois com a chegada da FUCAM e devo reverenciar o belo trabalho de Elzita e Geraldo, que acabou sendo injustiçado, o que será objeto de futura análise.
Uma doce recordação: no centenário de Januária diversas representações das Escolas Caio Martins se fizeram presentes participando de atividades culturais e de desfile alegórico. De São Francisco levei um grupo, que apresentou uma belíssima peça teatral em palco armado na carroceria de um caminhão. Foi um sucesso. Isso não foi todo o meu contentamento. De Esmeraldas também foi uma delegação. Nela, uma índia – índia que eu havia perdido por intrigas maldosas. Lá, meio a tanta festa, resgatei a minha índia, hoje, minha esposa, mãe de meus belos filhos e avó de queridos netos. Eta vida! Eta, Caio Martins!
Texto: João Naves de Melo
O Centro de Treinamento de Jovens Líderes Rurais de Januária (hoje Centro Educacional da Fucam), tem a alma de ElzitaGasparino. Ao tempo do CTJLR de São Francisco, que à época eu dirigia, Elzita atravessou um período com novos rumos na instituição, o que aconteceu no período inaugurado pela Revolução Militar. As Escolas passaram a ser administradas pela PMMG. Um oficial (coronel) foi investido na presidência do Conselho (ou comando) e vários oficiais ocuparam postos da antiga diretoria. De boa lembrança, pela identificação com a obra e serviços prestados, ficaram guardados o coronel Saul Martins e major Edson Olímpio, presidentes; coronel Doro e capitão Joaquim, como tesoureiros. Nas unidades de Esmeraldas, um capitão; em Buritizeiro, um tenente; Urucuia e Carinhanha, sargentos. Januária e São Francisco não sofreu nenhuma alternância. Eu e Elzita atravessamos todo o período em que a escola foi dirigida pela PMMG. Deve-se registrar que houve muito progresso, muito melhoria na estrutura física, principalmente no período em que estiveram no Comando Geral o Cel. José Geraldo e coronel José Ortiga.
Elzita era mais que uma diretora – era mestra dedicada, mãe zelosa e muito eficiente. Amava a escola, a ela dedicava-se em tempo integral, fazendo dela a sua própria vida. Como diretor do CTJLR de São Francisco e, depois, como diretor de Centros e Núcleos e de Produção, tive várias oportunidades de visitar a escola de Elzita e o fazia com enorme prazer e alegria, pois sentia vindo dela muita luz, muito entusiasmo e idealismo.
Elzita construiu aquela escola quase que à sua imagem, estilo e muita distinção – o que se observava quando recebia visita na distribuição dos aposentos no lar.
Depois de Elzita o CTJLR, entrou no novo período das Escolas – Fundação Educacional Caio Martins. Elzita deu lugar a um casal que fizera notável trabalho no Núcleo do Carinha: Geraldo e Landinha. Com desprendimento, muito dinamismo, dedicação e olhando o futuro, Geraldo avançou no tempo e deu nova roupagem à unidade. Fez uma ótima parceria com o bispo diocesano, dom Anselmo, conseguindo recursos para edificar prédios que serviriam à unidade e à comunidade. Construiu e fez funcionar, uma bela padaria. Foi muito importante a amizade dele com o bispo.
Tive a oportunidade de elaborar e implantar projetos agrícolas com o Geraldo na unidade, inclusive resolvendo problemas hídricos em face de terceiros.
Tenho boas recordações do CTJLR de Januária, antes e depois com a chegada da FUCAM e devo reverenciar o belo trabalho de Elzita e Geraldo, que acabou sendo injustiçado, o que será objeto de futura análise.
Uma doce recordação: no centenário de Januária diversas representações das Escolas Caio Martins se fizeram presentes participando de atividades culturais e de desfile alegórico. De São Francisco levei um grupo, que apresentou uma belíssima peça teatral em palco armado na carroceria de um caminhão. Foi um sucesso. Isso não foi todo o meu contentamento. De Esmeraldas também foi uma delegação. Nela, uma índia – índia que eu havia perdido por intrigas maldosas. Lá, meio a tanta festa, resgatei a minha índia, hoje, minha esposa, mãe de meus belos filhos e avó de queridos netos. Eta vida! Eta, Caio Martins!
Texto: João Naves de Melo
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