O mediador acolheu os presentes e prestou informações quanto ao objetivo da audiência que, logo a seguir, foi exposto pelo vereador Arlen Kexedé. Passou-se às falas dos representantes das empresas VJB e Moura expondo questões que lhes foram levadas quanto ao funcionamento do serviço. Luiz Carlos discorreu sobre os problemas enfrentados em face do assoreamento do rio, a precariedade do único canal de navegação, de não ter encontrado outra alternativa mais razoável, tendo, no caso, feito prospecção com sonar. Discorreu sobre outros problemas secundado pelo Iran.
Problemas mais críticos: 1.Tempo da travessia. 2. Demora dos embarques: conjugado com as partidas das lanchas ou aguardando completar a lotação. 3. As prioridades: caminhão transportando combustível (embarque exclusivo não sendo permitido o embarque de outro veículo ou passageiro; ambulância, carros de vereadores, professores e veículos da Cemig. 4. A poeira nos portos e nas vias de acesso. 5. A ausência de sanitários nos dois portos. 6. O horário de travessia.
Ponto por ponto foi esclarecido ou acatado pelos representantes das empresas em alguns casos com críticas à administração municipal quanto as tarifas defasadas há mais de 3 anos, tendo elas, em algumas ocasiões, que cobrir prejuízos extraviando recursos de outras empresas, especialmente no caso de manutenção. No item 1. Explicação dada: o assoreamento estendendo o percurso que passou de 700m para 1.990m. Item 2: de imediato foi prometido um funcionamento de embarque e largada com “bate-e-parte”. No item 3: os caminhões transportando combustível obedece lei federal, o que gera enorme prejuízo para as empresas pois em cada embarque de um deles a empresa perde o embarque de muitos veículos menores. Sugeriu Luiz Carlos que fosse fixado horário para o embarque desses caminhões e adotado um sistema de fiscalização dos veículos que gozam de isenção, pois a conta é paga pela empresa. Item 4: alegam os empresários que o serviço das empresas é no rio, a travessia, que a manutenção dos portos deve ser feita pelo Estado ou do município, que são responsáveis pelas vias. Item 5. Sanitário. Atribuíram que tal iniciativa cabe ao poder público, como no caso das rodoviárias. Item 6. refere-se à paralização do serviço que tem início às 6h, causando transtornos especialmente para professores que trabalham em área no distrito Santa Izabel. Proposta das empresas: iniciar a travessia às 5h. Manifestação do público: apenas as palavras de Ana Almeida e Altamir Alves. Ana apresentou fatos concretos que afetam a vida de moradores do distrito de Santa Izabel.