sábado, 7 de dezembro de 2024

AINDA SOBRE FESTIVAL CULTURAL DE SÃO FRANCISCO

 


No segundo dia, 30, do  Festival Cultural de São Francisco promovido pela  Secretaria Municipal de Cultura teve a apresentação de quatro grupos de quadrilhas  – Arraiá Sagrada Família, Arraiá dos Amigos da Rua A, Arraiá da Alegria; dança de roda do grupo Flores e Cravo de Buriti do Meio, capoeira do Grupo Tok Tok e dança de  São Gonçalo.

Uma atração muito especial foi o Festival de Música de Raiz com cantores da terra.  A classificação e premiação, pela ordem: Domingos Corrêa, José da Silva, José Alberto, Joélio Pereira, Edna Maria, Altamir Alves e José Luiz dos Santos.

No final teve a apresentações de cantores da  terra: Bruna Fulô, Igor Cardoso, Zé Moreno, Muletas da Viola. Encerramento:  Banda Cheiro de Pimenta.

As equipes da Secretaria de Cultura esmeram-se na realização do Festival indo da bela ornamentação do ambiente, às diversas barraquinhas com exibição do artesanato do município e alimentação típica.

A mensagem que ficou: quem venham outros festivais para divulgar e festejar a cultura são-franciscana.

Equipe de coordenação da Secretária de Cultura que se entregou ao festival com muita dedicação e competência: Paulinha, Dany, Clevane, Dany Spina e Gesilda Paraizo.




PRESERVAR

 


Às duras penas a ONG Preservar vai sobrevivendo, apesar de ter passado por um período muito crítico com suas portas praticamente fechadas por falta de uma pessoa para manter um expediente mínimo de atendimento. 

Recentemente, a história foi mudando. Primeiro foi a atenção dada pelo prefeito Miguel Paulo, que colocou  uma funcionária a serviço da ONG permitindo, com isso, o atendimento ao público – estudantes e pesquisadores em geral. A servidora designada, Ivaci Ivo Lima mostrou-se, de pronto, identificada com os propósitos e trabalhos da ONG, posto ser formada em História, o que permitiu um melhor atendimento ao público e o acesso ao arquivo da ONG.

Outro fato muito importante foi a filiação de novos sócios, pessoas com uma bagagem cultural muito rica que, certamente, poderá contribuir muito com os propósito da ONG e, consequentemente, servir à comunidade.  Chegaram Diovane Renê, presidente do Codema e muito ligado às ações comunitárias; o engenheiro Francis D´Ávila de Souza Soares (Nino), que tem demonstrado uma vontade muito expressiva em trabalhar pelo engrandecimento de São Francisco, em diversas áreas, sobretudo na promoção do homem. 

A ONG levou ao prefeito Miguel Paulo uma proposta excepcional: a criação do Museu Histórico de São francisco, propondo a disponibilização do prédio da antiga Cadeia para sua instalação. No mesmo espaço, que é enorme, a proposta leva à montagem de diversos estandes para locação do artesanato do município. Um ideia interessante, pois o local é muito acessível, com grande visibilidade ao público. No mais seria um ganho especial para os artesãos do município, que são muitos mas não têm um meio de mostrar e vender a sua arte.

Nesta semana realizou-se uma reunião extraordinária da ONG quando foram debatidos diversos assuntos do interesse da comunidade o que levou à necessidade de reformular o estatuto da ONG transformando-a em OCIP possibilitando-lhe o desenvolvimento de projetos de interesse do município na área ambiental.

IGREJA DE SÃO FÉLIX EM REFORMA


 Enfim, a igrejinha de São Félix está sendo reformada, pode não despertar muito interesse na comunidade, contudo tem um significado muito importante, tanto religioso quanto histórico, pois ela é contemporânea da cidade de São Francisco, é parte de sua história. 

Segundo consta dos arquivos da ONG Preservar, ela foi construída em 1877 (data da criação da cidade de São Francisco) pelo cidadão José  Loredo, vereador suplente do novo município. Encontrando-se enfermo, à beira da morte, ele buscou o auxílio do santo de sua devoção, São Félix, dizendo que em retribuição à sua saúde construiria e uma igreja para ele. Recuperada a saúde, livrando-se da morte, cumpriu a promessa, construindo a a igreja. Enquanto vivo ele foi zelador dela, missão que passou, depois, para outro devoto: Floriano da Cunha Lima. Com a morte deste a igreja ficou abandonada e já entrava em ruínas quando uma comissão de senhoras de nossa sociedade levou a efeito sua reforma, entre elas dona Alice Mendonça, dona Casilda Dulce dos Santos e Palmira Cunha Ortiga. Mais tarde a Igreja passou aos cuidados dos vicentino e, por fim, foi novamente abandonada sendo ocasionalmente aberta para  velórios de figuras ilustres. Pe. Vicente fez a última reforma. Depois disso, a igreja foi fechada, sem qualquer atividades e ruindo-se com o tempo.


A REFORMA


A família de dona Maria Eunícia tem uma ligação muito antiga com a igrejinha, sentimento que remonta aos seus avoegos. Assim, diante do estado em que ela se encontrava, quase às ruínas, a família se reuniu, coisas de dois anos atrás, idealizando um meio de reformá-la. Enfim, a professora Rita Nunes reuniu-se com as professora Adalgisa Gonçalves de Mendonça e a historiadora Gesilda Paraizo para  a elaboração de um projeto visando captação de recursos para empreender a reforma da igrejinha.  Apresentou o projeto elaborado à Associação Impact Hub de Minas Gerais, que tem larga experiência na restauração de prédios históricos. A presidente desta associação,  Virgínia Nunes Alfenas Giffoni, encaminhou-o  à Plataforma  Semente do Ministério do Público de Minas Gerais, que liberou a verba de R$ 613.700,00 para execução do projeto que está a cargo da empresa Croma Engenharia, com término da reforma previsto para o dia 17 de março de 2026.

Um detalhe importante: a liberação dos recursos pela Plataforma Semente para  o pagamento da empresa construtora, através da Associação, será feita mediante a comprovação de etapa concluída. Não haverá liberação imediata da verba concedida.

AINDA SOBRE FESTIVAL CULTURAL DE SÃO FRANCISCO


O prefeito Miguel Paulo tomou uma decisão muito importante, possivelmente das maiores de seu governo, enfrentar a questão do trânsito no município. Uma ação que volta no tempo, iniciada e paralizada, no ano de 1997/2000 no governo de Kato, cuja lembrança são os semáforos em alguns pontos da cidade. Não será fácil, pois o trânsito na cidade é um verdadeiro caos. Até então, nenhuma providência fora tomada, enquanto  o fluxo de veículos pelas ruas da cidade aumentou de maneira fantástica, impressionante: automóveis, caminhões, carretas, motos, bicicletas, carroças e pedestres. O prefeito reconheceu esta situação, o que manifestou na sua fala na Audiência Pública do Trânsito, dizendo que nas suas caminhadas pela cidade, em campanha buscando sua reeleição para o cargo de prefeito, o que mais ouviu da população era o pedido para cuidar do trânsito. Ouviu e decidiu, mesmo antes de tomar posse para o segundo mandato: determinou a elaboração do projeto de lei visando a implantação do Departamento de Trânsito no Município.

Não quis, o prefeito, que fosse uma decisão unilateral, quis ouvir a população. Por isso, decidiu-se pela realização de uma audiência pública para tratar do assunto com a comunidade. E foi o que aconteceu nesta sexta-feira, 6, no Centro Cultural Católico. A população esteve representada por lideranças de diversas setores, por expressivo comparecimento de jovens estudantes e autoridades do município. Presentes se fizeram e manifestaram, após a abertura e exposição feita pelo procurador jurídico do município, Ilídio Antônio: Daniel Rocha, presidente da Câmara Municipal; Ten-cel. Wilson, comandante da 13ª Cia da PMMG, Renato Rocha, Sgt do Corpo de Bombeiro, Révio Umberto Ribeiro, presidente da subseção da OAB, Roberto Ramos, coordenador do Campus da Unimontes de São Francisco. Todos destacaram a importância da iniciativa apresentando sugestões e enumerando preocupações. O Ten-PM  Pacheco fez ampla  exposição, e didática a respeito da implantação do departamento de trânsito no município. Representantes de  Departamentos das Secretarias de Recursos Hídricos e Obras fizeram exposições das ações até então desenvolvidas em prol da melhoria do trânsito da cidade. A palavra foi passada ao público, os inscritos. Foram diversas e muito pertinentes as observações: Marciene, Roberto Ramos, sargento Passos (que rememorou a criação da Lei de Mobilidade Urbana, discutida com a comunidade, que foi engavetada pelo Executivo), vereador Eric Master, Francis (Nino),  vice-prefeito Raul, radialista Altamir, Eudo, Leandro Amaral, José Reinaldo Almeida, Petrônio Braz Neto, Leo GEDESF. Por fim, o prefeito agradeceu a presença e colaboração de todos afiançando que o projeto seria enviado à Câmara que com a sua aprovação partirá para a execução.


DESTAQUE: Há muito não se ouvia a execução do Hino Nacional com tanta vibração e fervor, justificada sem dúvida pela presença de um grupo de alunos da Escola Cívico Militar José D’Ávila Pinto.