sábado, 13 de dezembro de 2025

NOVOS CIDADÃOS SÃO-FRANCISCANOS

 

Em solenidade realizada na terça-feira, 9, a Câmara Municipal outorgou títulos de  Cidadãos Honorários de São Francisco a diversas personalidades. O plenário da Câmara recebeu um grande público prestigiando a solenidade que, de fato tem grande significado, para os agraciados e para a comunidade são-franciscana.

O título é conferido a pessoas que tenham prestado relevantes serviços à comunidade, que se identifiquem com sua história e seu povo. Desta forma estabelece-se um elo importante entre o agraciado que se torna um cidadão são-franciscano de direito e a comunidade que o acolhe. 

Foram agraciados com o título: Ten-Cel  Wilson Fabiano da Silva (comandante da 13ª Cia Independente da PMMG de São Francisco), Capitão Clever Alessandro de Oliveira Santos, 2º tenente Dener Costa Gonçalves, 1º tenente Elizeu Ferreira dos Santos,  sargento Edmilson Pereira da Silva, sargento Orlando Celso Araújo Martins – da 13ª Cia – e o Ten-Cel. Helmer Marques Costa de Souza- Comandante do 51º Batalhão de Polícia.

Sem dúvida, trata-se do reconhecimento do trabalho da Polícia Militar no município e na região da circunscrição da Companhia, em especial do Ten-Cel. Wilson sempre presente em eventos em que são tratados de assuntos do interesse da comunidade demonstrando o empenho da Polícia Militar em São Francisco. 

DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS

 

Assisti a uma cena comovente na matriz Nossa Aparecida no domingo em que se comemorava a imaculada conceição da Virgem Maria. O celebrante, na companhia de acólitos celebrava a Santa Missa seguindo o ritual quando uma criança subiu ao altar passando pelo fundo, exatamente onde se encontrava o sacerdote. Ingenuamente estendeu a mão para ele, como a cumprimentá-lo e passou. O celebrante apenas o contemplou passivamente e riu. O garoto chegou ao lado do altar onde encontrou-se com um pequeno cão ali deitado. Displicente e carinhosamente sentou-se ao lado do pequeno cachorro e começou a acariciá-lo. Não foi incomodado ou admoestado pelo padre ou pelos acólitos. Os fieis acompanhavam a cena admirados. Passos seguintes, o garoto levantou e desceu do altar e pequeno cão o acompanhou e, então, brincaram felizes, sorrindo, percorrendo os corredores da imensa matriz, entre os bancos. Os fiéis orando apenas contemplavam sem dar sinal de incômodo. Ninguém se espantou com o que parecia inusitado. Parecia, pois aquela ocorrência levou-se a uma situação, envolvendo crianças, ocorrida na Igreja de Santa Inês, em Belo Horizonte, onde ouvi, na cerimônia de batismo do meu bisneto João Naves, o padre contar que de certa feita observou a ausência de uma senhora com seu filhinho, que sempre eram presentes no ofício da Santa Missa. Zeloso foi à casa dela para saber do seu afastamento (“o bom pastor vai onde se encontram suas ovelhas”). Dela ouviu a explicação: o seu filhinho corria na igreja rindo na hora da missa incomodando as pessoas, que olhavam com reprovação. Observou-lhe o padre que a igreja acolhe as crianças, como Jesus os acolhe e que, ainda criança Ele visitou um  templo ouvindo e interrogando os doutores da Lei, maravilhando a todos com sua sabedoria, e afirmando estar na casa de seu Pai. Arrematou o padre que a conclamou voltar a participar da missa com seu filho, lembrando que o chamado não era dele e sim de Jesus, que disse aos seus apóstolos: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". Volte à igreja e leve seu menino que é a alegria de nossa Casa e a de Jesus.

Vi aquele garoto correndo pelas alas da igreja, zanzando pelo altar acompanhado de seu cachorro como uma manifestação tão sublime quando nos preparamos o espírito para a celebração do Natal. Fui informado que aquele garoto sofria de algum distúrbio comportamental. Poderia ser, mas o que vi foi uma alma inocente acolhida por Jesus, no colo de Jesus.

Ah! Que Natal especial terei neste ano no encontro daquele menino no colo de Jesus! E, ainda de imaginar que o fato se deu quando se comemora a concepção da Virgem Santíssima, quando do anúncio que nos chegaria o Salvador, a graça do Criador.

CARAVANA SÃO-FRANCISCANA DA CULTURA

 


José dos Passos  Pereira Barbosa e Antônio José  Raposo, membros do Conselho Cultural de São Francisco, levaram a Pirapora e Várzea da Palma, nos dias 6 e 7 deste mês, uma caravana cultural com diversos grupos de são-franciscanos.

José dos Passos, em relatório apresentado ao Conselho Cultural, diz “Este relatório constitui uma devolutiva espontânea das atividades realizadas pela Caravana Cultural dos Grupos Culturais de São Francisco, da viagem aos municípios de Pirapora e Várzea da Palma. A comitiva foi convidada pelo Ponto de Cultura Trupe Art'Manhas (Pirapora) e pela Secretaria Municipal de Cultura (Várzea da Palma),  composta pelos seguintes grupos:   Reis dos Cacetes do Mestre Duzim (seguimento Adão Barbeiro), Ciranda da Comunidade Quilombola de Santa Helena (Território Quilombola de Bom Jardim da Prata), terno de Folia de Reis da Comunidade Quilombola de Santa Helena, com participação do Mestre Zé Paulo (Região de Retiro).

Atividades desenvolvidas em Pirapora: visita ao  Centro de Hemodiálise Dilson de Quadros Godinho: apresentação musical do cantor Hudson e do Grupo de Cirandas, levando alegria e emoção a pacientes em tratamento dialítico e funcionários. Na orla do Rio São Francisco: visita guiada por Eliane Gardel ao vapor Benjamim Guimarães, proporcionando uma imersão cultural e histórica. Apresentações artísticas na ocasião: apresentação do Grupo Reis dos Cacetes. Na sede do Ponto de Cultura Trupe Art'Manhas: recepção pelos coordenadores Madalena Raposo e José Antônio Lopes, intercâmbio cultural com o Grupos Vozes da Arte (Buritizeiro), Trupe Art'Manhas (Pirapora) e Projetos Brincadeirinhas e Maria Bonita – Produções (Várzea da Palma), apresentações  do Terno de Folias, do Grupo de Cirandas e do Reis dos Cacetes. Várzea da Palma,  atividades onde se deu o encontro com a comitiva de Taiobeiras. A comitiva foi recepcionada pelo Secretário Municipal de Cultura, Pedro Camargo, seu adjunto Marquinhos Caiau e equipe técnica. Apresentações de grupos locais e grupos dos municípios de Taiobeiras, Corinto, Três Marias, Buritizeiro, Pirapora, Várzea da Palma, e Lassance, e distrito Andrequicé. De Três Marias. Participação de São Francisco: cantores Hudson e Mestre Zé Paulo; terno de Folia de Reis, grupo de Ciranda e Reis dos Cacetes. Ao final das apresentações os mestres Duzim, Zezim de Cloves, Dona Nita, Zé Paulo e o Ponto de Cultura Fazapóia Cultural foram agraciados, pelo Secretário Pedro Camargo, com bandeira de São Sebastião, padroeiro daquele município.

Segundo José dos Passos o intercâmbio cultural resultou no compromisso de que grupos de Várzea da Palma e de outros municípios participem de eventos culturais de São Francisco a partir de 2026, fortalecendo a rede cultural regional.


O SER-TÃO e os SERTÕES: REFLEXÕES

 


Wenderson Ramos Almeida, barranqueiro são-franciscano da gema nos presenteou com o belo livro O Sertão e os Sertões: Reflexões. Em suas páginas o leitor é levado à vivências no sertão e reflexões bebidas nas palavra de Jesus e de seus apóstolos, todas muito apropriadas para os tempos em que vivemos, levando-os à revelação do que somos e do que podemos ser no plano do Criador: “que é e no que podemos ser”. Ele nos leva a uma viagem ora tranquila no sabor de crônicas descritivas do nosso sertão; ora emparedados pela angústia diante de questões sociais que permeiam a nossa vida. Crônicas telúricas que guardam a pequena terra e as cores das flores do campo; a singeleza da vida fraterna nos lares simples que no entrelaçamento familiar se transformam em paraísos. Provoca saudade em que viveu no sertão a vida bucólica: “E a hortinha. Esta parecia uma criança convidando para brincar. Molhá-la com o prato velho de esmalte era como dar banho em criança” levando-nos à vida comum de anos idos quando em muitos quintais era comum o plantio em canteiros de cebolinha, salsa, coentro, couve e folhas medicinais, tudo verdinho e perfumado. Tempos... tempos. 

Numa passagem, para quem já cuidou de gramado em jardim de sua casa certamente vai aprofundar num passeio telúrico quando Wenderson traz à lembrança uma:  “... e a teimosa tiririca, que ali pousava de dona da casa”, metáfora realçando a soberania da pequena planta, difícil de extinguir.

Noutra passagem ele busca a relação de São Francisco com os angicos símbolo da nossa história primeira: “A São Francisco chorava os angicos que na sua infância tinha”. E cadê o famoso bosque de angicos soberanos no ponto de espia onde nasceu São Francisco?

Outra evocação que conduz ao sublime remete o leitor ao Natal, a uma figura do encantamento da graça que serve tanto de exemplo para a humanidade quando tantos só almejam o poder, a riqueza: “...Menino pobre no ter, mas rico no ser”.

A esperança, a fraternidade entre todos os seres humanos depende de um amor que seja universal, Utopia, mas uma verdade. Assim, Wenderson passeio pelo o espírito do Natal como a grande dádiva para todos os males da humanidade. 

A certa altura Wenderson mostra  preocupação com o mal, a violência e chama atenção, com um alerta valendo-se do eufemismo para uma realidade: “A cada formiga que se combate, descobre-se um formigueiro a ser combatido”. Tão atual no cenário brasileiro.

Um capítulo especial é dedicado à interpretação da canção Romaria de Renato Teixeira empregando, com propriedade a metonímia para adequar, cada verso a situações do nosso cotidiano. Um trecho ilustrativo ressaltando a fé, a confiança em Deus “Ele é sempre o porto seguro onde se aportar, é sempre uma luz (que ilumina a mina escura e funda”).

Ao descrever o São João, aquele São João bão, da roça, a crônica foi especial, precisa, telúrica, pictórica. A sensação que ele passa é que estamos no meio da festa (a tradicional, claro) e, depois no final triste por ter que ir querendo ficar.

Na crônica sobre o sertão, agradavelmente retratada, um resumo que diz tudo: “Ser-tão é a vida. Ser-tão”.

Resumo: um livro para ficar fora da estante, à mão, para se mergulhar na simplicidade, mas tão rica vida nossa: Ser-tão, sertão!

PROMOVENDO A JUVENTUDE

 


Na atenção à terceira idade, juventude e adolescentes, São Francisco conta com dois dedicados e voluntários professores: César Coyote e Tok-Tok. O trabalho deles se desenvolve através de artes marciais (Muay Thai, Jiu-Jitsu ... ) e Capoterapia na promoção social de crianças, jovens, adultos e idosos. Desenvolvem atividades em associações, escolas e espaços abertos. O trabalho dois é independente, mas tem o mesmo objetivo, proporcionar a melhoria de vida de idosos, fortalecendo a juventude e cooperando nas escolas, pois as aulas são coadjuvantes do ensino tradicional através da melhoria da concentração, de proporcionar a autoestima, a disciplina e a saúde com total segurança. A manutenção deste trabalho exige muito sacrifício, muita dedicação, locomoções internas e fora da cidade atendendo solicitações comunitárias – tudo às suas expensas. A remuneração é insignificante, pois a maioria das pessoas atendidas são de baixa renda.

Tok Tok tem o CT Esperança e o Coiote o CT Energia – ONG Resgate da Vida,  as duas com ampla difusão no município e até mesmo em municípios vizinhos.

Nesta semana os dois viajaram para o Rio de Janeiro acompanhando dois atletas são-franciscanos: Matheus Santos, 17 anos, aluno do professor Coyte e Rodrigo, atleta do professor Tok Tok, campeões na categoria Muay Thai em torneios realizados em São Fancisco, Montes Claros, Jequitai  e Bocaiuva nos quais acumularam pontos que os levaram às finais do Campeonato Brasileiro de Muay Thai. As lutas serão realizadas nos dias 13 e 14 deste mês.

Para cobrir as despesas da delegação – viagem e hospedagem – Tok Tok foi contemplado, em parte, pela PNAB com um projeto cultural através da Secretaria Municipal de Cultura e Esportes, e o Coyote viajará por conta própria. A complementação dos recursos deu-se através de doações e do apoio de um grupo de mulheres da comunidade, As Lobas,  que promoveram um bazar para arrecadação de fundos.

A Confederação Brasileira de Muay Thai (CBMT), que promove o campeonato, é a principal entidade desse esporte no Brasil, com mais de 30 anos, promovendo o Muay Thai autêntico, formando campeões e organizando competições nacionais e internacionais, sendo reconhecida pela WMF e PAMC, e oferecendo cursos e graduações. 

sábado, 6 de dezembro de 2025

PARA NÃO PASSAR ESQUECIDO

 Oh, Minas Gerais! / Oh, Minas Gerais! / Quem te 

conhece não esquece jamais/ Oh, Minas Gerais!



Minas Gerais foi criada oficialmente como uma capitania separada em 2 de dezembro de 1720, quando a Coroa Portuguesa desmembrou a antiga Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, estabelecendo a Capitania de Minas Gerais, com Vila Rica (atual Ouro Preto) como capital. Essa data marca o surgimento de Minas Gerais como uma unidade política distinta no mapa colonial brasileiro.

Nos seus 305 anos de história, Minas Gerais se distinguiu das demais regiões que compuseram a América Portuguesa em vários aspectos relacionados à economia, sociedade e política. Com a descoberta de ouro e pedras preciosas, no final do século XVII, houve rápida ocupação do território que hoje corresponde a Minas Gerais, tornando-a a região mais populosa do Brasil até os anos 1940. Centrada na mineração de ouro e depois de diamantes, a diversificação da vida econômica de Minas foi incrementada nos séculos seguintes, mantida a importância das atividades mineradoras. Minas se transformou em importante centro de produção metalúrgica, principalmente ligado à siderurgia.

A mineração, especialmente do ouro e do diamante, transformou na causa maior para a criação de Minas Gerais deflagrada com a guerra dos Emboabas. Não precisava da revolta, segundo João Camillo de Oliveira Torres in História de Minas Gerais: “Os Emboabas acabariam vencendo por si mesmo, que não houvesse luta de mão armada. O fato de conhecerem os ofícios mecânicos, os seus hábitos de vida comercial e agrícola levariam vantagem sobre o nomandismo dos paulistas”.

A disputa pela primazia da exploração do ouro entre os paulistas descobridores da região e os forasteiros chamados de “emboabas” desencadeou a guerra. Então, como causa principal, estava o ouro, o dinheiro, a busca da fortuna. O interesse de se fixar na terra ensejou a criação de Minas Gerais, assim como aconteceu com a povoação da região do São Francisco, sem guerra, mas com a ocupação pacífica. Nem tão pacífica se nos determos nas disputas políticas.

Vá lá, Deus salve Minas Gerais, nosso torrão tão querido e tão importante na história do Brasil, em diversos campos: político, literatura, arte, invenção, história, educação, saúde, espiritualidade e esporte: Presidente Juscelino, Tancredo Neves, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Aleijadinho, Milton Nascimento, Santos Dumont, Manuel Almeida, Carlos Chagas, Chico Xavier, Pelé e uma fila enorme. Salve todos!

MEDALHA DESEMBARGADOR HÉLIO COSTA

 



Em sessão realizada no salão do Júri do Fórum desta Comarca, na quarta-feira 3, a desembargadora Kárin de Lima Emmerich e Mendonça foi agraciada com a Medalha Desembargador Hélio Costa, instituída em homenagem ao meritório trabalho dele  durante sua brilhante carreira de magistrado. Concedida bienalmente ela destina-se a agraciar pessoas que venham prestando ou tenham prestado relevantes serviços ao Poder Judiciário desta Comarca.

A solenidade foi presidida pelo juiz diretor do foro, Bruno Motta Couto anotando-se as presenças do desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata, representando o presidente do tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais; prefeito municipal de São Francisco, Miguel Paulo Souza Filho; presidente da Câmara Municipal, vereador Daniel Fonseca Rocha; juiz de direito da Comarca de Brasília de Minas  Iago Abreu Barbosa dos Santos; promotor de justiça Tiago de Morais Nogueira; presidente da subseção da OAB de São Francisco Révio Umberto Figueiredo Ribeiro; comandante da 13ª Cia da PMMG de São Francisco, Ten-Cel. Wilson Fabiano Gonçalves; presidente da sub comissão da ABMCJ-MG, Gracyelle Almeida Rodrigues Bicalho; defensoras pública da Comarca, Letícia Cardoso Ferreira e Lívia Martins Nunes Braga, advogados, servidores da justiça, familiares da agraciada e convidados.

O juiz diretor do Foro, Bruno Motta Couto abriu a solenidade, em seguida  saudou a agraciada ressaltando o seu trabalho em prol da Comarca como juíza e discorreu sobre a importância da comenda. Passou-se, a seguir, à entrega da medalha e do diploma, convidados o desembargador Luiz Carlos e Alexandre Mendonça, esposo da agraciada para fazê-la. O desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata saudou a agraciada evocando o trabalho dela na Comarca e no judiciário mineiro  em tom coloquial carregado de emoção.

Em seu discurso a agraciada fez um histórico sobre a sua vinda para São Francisco, como se fosse traçado pelo destino, pois aqui ganhou o respeito e amizade da comunidade, casou-se e apaixonou-se pelo rio São Francisco e pela cidade.

Cantores são-franciscanos, de primeira linha – Sérgio Alves, Sérgio Ricardo e Wendel Brito, e o músico Jefferson Felizardo, apresentaram um repertório com canções de Tom Andrade, relacionadas ao Rio São Francisco, o que teve a aclamação dos presentes, em especial da agraciada que discorrera tanto sobre o rio em sua fala.

Após a solenidade, a agraciada recebeu os convidados no salão social da sede da Subseção da OAB, ocasião em que recebeu os cumprimentos pela honraria recebida, manifestação de muito carinho de todos, ressaltando-se, não apenas o trabalho que ela desempenhou na Comarca como juíza, mas sobretudo, agora, com diligência muito significativa, com a OAB e Prefeitura, no sentido de construir o novo fórum da Comarca. 

A comissão presidida pelo juiz diretor do foro, formada para a escolha da agraciada, foi constituída pelos seguintes membros: representantes da OAB-MG Révio Humberto Figueiredo Ribeiro; do Prefeito Municipal, Carlos Pereira de Carvalho Júnior e do presidente da Câmara Municipal, André Saraiva de Queiroz.


AGRACIADOS PELA MEDALHA NA COMARCA DE SÃO FRANCISCO



A Medalha Desembargador Hélio Costa, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi instituída no ano de 1995 e a primeira entrega ocorreu no ano de 1996. Na comarca de São Francisco foram, cronologicamente, agraciados os seguintes:

João Naves de Melo, 1996; Oscar Caetano Júnior, 2000, Aristomil Gonçalves de Mendonça, 2003; Irene Veloso Gangana, 2005; João Botelho Neto, 2007; José Euclides Vieira, 2009; Epifânio Rodrigues Cordeiro,2011; Luiz Carlos Gomes da Mata, 2013; Jarbas Soares Júnior, 2015; Maria Mendes Ramos, 2017; Petrônio Braz, 2019; Élcio Gangana Ferraz, 2013 e Kárin Liliane Emmerich e Mendonça, 2025.

DETALHE: a indicação de agraciado para receber a medalha é constituída por uma comissão presidida pelo juiz diretor do foro, com os seguintes membros: representantes da OAB-MG Révio Humberto Figueiredo Ribeiro; do Prefeito Municipal, Carlos Pereira de Carvalho Júnior e do presidente da Câmara Municipal, André Saraiva de Queiroz.

Até este ano, em São Francisco, aforam agraciados com a medalha.