“Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!”
Sete de Setembro é uma data histórica para o Brasil, mas pouco representando para muitos brasileiros. A data representa mais que o desligamento da colônia do jugo português. Representa a história de uma nação que se formava querendo ser parte do concerto das nações que floresciam e das já consagradas no mundo. Foi a conquista da soberania e a formação de um país independente, podendo tomar decisões políticas, econômicas e sociais. Tal desiderato, porquanto idealizado pelos construtores da nova noção, não foi fácil, exigia uma transformação social profunda que à época, mantida era a escravidão e a desigualdade que contrastava com outras independências da América Latina. Um tento positivo e cantado: conseguiu-se com um grito sem derramamento de sangue.
O Brasil seguiu o seu rumo. Lá se vão 143 anos dos laços rompidos, de colônia a uma jovem nação. Anos atravessados com grandes conquistas, grandes nomes se pontificando em todos campos – da política às ciências, da literatura à música, do labor ao esporte e no campo da produção de alimentos. Uma nação iluminada, cantada como Terra de Santa Cruz, porque abençoada, desde a sua descoberta ao avanço de sua história. O mundo, em todos rumos da Rosa dos Ventos, foram conhecendo uma Terra, que se mostrava com um futuro grandioso. Não falta muito, considerando a sua grande riqueza natural, das mais fantásticas e ricas da Terra; de sua gente de raça mesclada, um tipo novo, viril, incomum. O Brasil ganhou o mundo tremulando o pendão verde-amarelo.
Passaram-se os anos. E hoje? Ainda somos uma grande nação, porém desconhecida e pouco amada por seus filhos. Os descaminhos levando à falsas veredas que comprometem o futuro da nação, a uma política sem compromisso com a verdade, com a virtude, mas apenas agindo, em grande parte, em interesse próprio. E assim, a nação vai se distanciado do seu grito de independência, porque se detém no tempo e se vê fragmentada a sociedade. Muitas ameaças turvam o céu pátrio e tornam sombrias as expectativas de seu futuro. Ora, que se guarde um fanal expresso no Hino da Independência: “Brava gente brasileira/ Longe vá, temor servil/Ou ficar a Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil”.
Ruflem os tambores, alteiam-se a vozes e viva o Brasil!

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