Vamos dar um passeio pela praça Centenário dos anos 1960, então praça Oscar Caetano Gomes que, à exceção das barrancas do São Francisco, pode ser considerada como principal marco histórico da cidade e, tanto é que, ainda hodiernamente, em complexo com a avenida Presidente Juscelino, é palco dos principais eventos cívicos da cidade.
Quanta história vivida, quantos moradores, quantos empreendimentos. Cenário da época: Pensão do Hugo Albernaz, Hotel Comercial de Dona Ana Medrado, casa de Clício Figueiredo e salão de beleza de Vanda Vignoli, Aliança Comercial Ribeirinha, Bar Trianon de Nelson Spina (sorvete, picolé, bebidas e mesas de bilhar tão frequentado aos domingos), mais tarde Loja Capri e Silvana de Mário Mendes e Conceição Figueiredo, República dos advogados Pedro Mameluque e João Ortiga, e do contador José Agapito; casa dos Caetano, comércio de Dim e Enéas, casa/bar de Ló e Mariinha, prédio do Correio, destacando-se a imorredoura figura de Queridão – Alegria-alegria; casa de Francisco Amorim, João Pio e dona Emília Botelho. Bar do Manoel, casa/comércio de Odilon Barbosa, loja e boate Alvorada de Geraldo Meireles (onde cantaram Altermar Dutra e esposa, Marta Mendonça; comércio de Necésio; casas da família Brandão e de Raul Coutinho, Farmácia de Arnaldo Lima, Frigovale, casa de Agabo Ribas (Café de Dona Luzia e agência de embarque da jardineira, que fazia a linha São Francisco – Montes Claros), Casa São José de Agabo Ribas, comércio do Fulô Mendonça e, portentoso, tomando conta de um lado da praça, totalmente, o Cine Canoas de tantas histórias, palco de shows artísticos com bandas famosas, programas de auditórios para a criançada aos domingos, animado por Helvécio Peron. No meio da praça, o símbolo de uma era, palco de serestas, de pregações na Semana Santa e de espaço para brincadeiras de crianças: o Coreto.
Aos poucos, chegando os tempos modernos, a praça foi tomando nova feição. Do passado, com seus históricas casas restam poucos e, no mais, só fotografia.
ALIANÇA COMERCIAL RIBEIRINHA LTDA.
Importante e destacada comércio varejista e atacado que Oscar Caetano Gomes implantou em 1939. Era muito avançado para a época, comercializando tecidos, calçados, ferramentas agrícolas, cereais, um açougue e grande estoque de algodão e mamona. Em uma ocasião Oscar Caetano fretou um apor para exportar mamona para Pirapora.
Com atividade comercial diversificada, a Aliança chegou firme aos 85 anos de existência, a mais tradicional casa comercial da cidade.
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