O Campus da Unimontes de São Francisco reviveu um tempo em que meio ambiente era alvo de atenção especial a realização de seminários. Tudo teve início no ano de 1997, quando da realização do primeiro seminário reunindo em São Francisco autoridades ligadas ao meio ambiente de diversas regiões do país: o ex-ministro do STF Sepulveda Pertence, o ex-procurador geral de justiça Aristides Junqueira, secretários do meio ambiente de Minas Gerais e Paraná e autoridades de diversos órgãos federais e estaduais. A partir de então foram realizados mais de 15 seminários bem sucedidos através da realização de ações e projetos, destacando-se entre eles: fortalecimento do Codema, criação do Projeto João Botelho Neto, projeto Plantando Água, proteção de nascentes, construção de barraginhas e tanques para captação de água. Foi um avanço. Contudo, como um vendaval chegou um prefeito e jogou tudo por terra acabando com o Codema. Não ocorreu nenhum outro seminário, nem envolvimento comunitário em ações em defesa do meio ambiente.
Neste ano, o campus da Unimontes, através do seu coordenador, professor Roberto Ramos, que vem desenvolvendo, anualmente, ações em defesa do rio São Francisco, promoveu o Seminário do Meio Ambiente 2025 com o tema: São Francisco x Lixo: um rio e uma cidade em alerta ambiental. O seminário aconteceu na quinta-feira 2, no Campus da faculdade com a participação de representantes de diversos órgãos públicos, de entidades comunitárias e estudantes. Palestrantes: João Naves de Melo falou sobre o rio São Francisco, apresentando um histórico da sua importância para o país e, sobremaneira para São Francisco. O advogado Petrônio Braz Carvalho abordou a questão do lixo na cidade e, como consequência no rio e a enfermeira Milene de Fátima Pereira da Rocha Rodrigues, chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Saúde do Município abordou a questão da doença de Chagas – a incidência do barbeiro na cidade, origem e consequências. Aberto o debate foram apresentados comentários e sugestões muito pertinentes, de vivências e de preocupações, que favoreceram a elaboração de um documento que será encaminhado às autoridades e para o conhecimento da comunidade.
Foi uma iniciativa muito importante retomando as preocupações com o meio ambiente, sobretudo com o rio São Francisco tão fragilizado.


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